#TipoCultura
O projeto Nossa SC Faz | Escritores é uma iniciativa de valorização da literatura catarinense inédita que possibilita aos estudantes e a toda população do estado conhecer melhor os escritores de Santa Catarina
Com linguagem ágil e moderna, a produção dos vídeos que retratam escritores catarinenses conta com a parceria da Academia Catarinense de Letras, que destaca o seu olhar técnico para os roteiros produzidos para o projeto.
Tipo Cultura: Adriana Lunardi
Como escritora, foi se revelando lentamente. Estreou em 1996, aos 32 anos, recebida pela crítica com duas premiações para “As Meninas da Torre Helsinque”: os prêmios Fumproarte e Açorianos. Em 2000, foi contemplada com uma bolsa da Biblioteca Nacional, concluída com o livro “Vésperas”. Esta coletânea de contos projetou a escritora catarinense no exterior com a tradução para o francês, espanhol e croata, além da edição em Portugal. Saiba mais.
Tipo Cultura: Cruz e Sousa
No Rio de Janeiro, viveu um rico período de criação literária e, ao mesmo tempo, continuou enfrentando a discriminação, falta de reconhecimento, oposição, pobreza e passou por dramas familiares. Ao conhecer o editor Domingos de Magalhães, em 1893, conseguiu que ele publicasse os livros “Missal” e “Broquéis”. O poeta apresentou uma renovação literária, com a originalidade e força dos versos que expressam dor e sofrimento, angústias e anseios, para além da própria existência. Saiba mais.
Tipo Cultura: Péricles Prade
Com 70 livros publicados, o escritor Péricles Prade, aos 79 anos, tem um fôlego invejável: vai lançar mais três livros e está escrevendo a obra de estreia no romance. No período de maior isolamento da pandemia da Covid-19, dedicou-se a concluir os livros que considera o encerramento do ciclo de contos, os três agora na fase da revisão. Um deles é “Teia de Prodígios”, sobre vampiros, bruxas e demônios. Também na fila para o lançamento está “Cortejo de Espantos”, com 15 histórias de animais que permeiam do real ao imaginário. “Hálito de Búfala” é outra coletânea de 15 narrativas sobre crimes insólitos. Saiba mais.
Tipo Cultura: Maura de Senna Pereira
A trajetória dela foi notória como jornalista e escritora defendendo temas considerados tabus, principalmente relacionados ao feminismo. Destacou-se nos espaços públicos dominados por homens. Tornou-se conhecida como uma das jornalistas pioneiras de Santa Catarina e ingressou como a primeira mulher membro da Academia Catarinense de Letras em 1930.. Saiba mais.
Tipo Cultura: Franklin Cascaes
Franklin Cascaes ficou bastante associado às bruxas e outros personagens fantasmagóricos, envolvidos em histórias amedrontadoras, de suspense, engraçadas. Retratava o imaginário coletivo dos habitantes de Florianópolis e região, com crenças, superstições e lendas herdadas de gerações anteriores. Saiba mais.
Tipo Cultura: Antonieta de Barros
Antonieta tinha uma conduta firme e engajada desde jovem. Catarina, que havia sido escrava e foi liberta, teve três filhos Cristalino, Leonor e Antonieta, que nasceu em 1901, na cidade de Florianópolis, 13 anos após o fim da escravidão no Brasil. Catarina trabalhava na casa do político Vidal Ramos, pai de Nereu Ramos, que viria a ser presidente da República. Depois, passou a cuidar de uma pensão que hospedava quem chegava a Florianópolis para estudar. Influenciada por esta convivência próxima com os estudantes, Antonieta dedicou-se aos estudos. Saiba mais.
Tipo Cultura: Jair Francisco Hamms
“Desempregado, endividado, nervoso, aporrinhado à beça, Domingos Tertuliano Tive abriu a janela de sua quitinete, escarrou em Florianópolis” e reclamou da cidade, onde “não encontra um miserável emprego”. Bastante atual, ele é um famoso personagem de crônicas publicadas em jornal nos anos 1980, que depois foram reunidas em um livro e, 30 anos mais tarde, protagonista de um curta-metragem. O criador, o escritor Jair Francisco Hamms, retratou o perfil do ilhéu astuto em sequências de diálogos, histórias e cenários representativos da Ilha de Santa Catarina. Saiba mais.
Tipo Cultura: Almícar Neves
Formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) como engenheiro mecânico, Amilcar Neves foi professor na instituição e também trabalhou por cerca de 20 anos na área da informática. Lançou o primeiro livro aos 32 anos, atendendo a um anseio da adolescência. Tornou-se escritor premiado no Brasil e no exterior, escreveu nove livros, participou de diversas coletâneas e colaborou em jornais, revistas e rádios. Saiba mais.
Tipo Cultura: Urda Alice Klueger
Quando menina, Urda Alice Klueger escrevia escondido e tinha o sonho de publicar um livro. Aos 69 anos, já produziu 25 obras. A primeira delas, “Verde Vale” ganhou, inclusive, uma versão em braile e a crônica “Por causa do Papai Noel” foi adaptada para curta-metragem, que recebeu prêmios e foi exibido em mais de 40 festivais, três deles internacionais. Tornou-se imortal ao entrar para a Academia Catarinense de Letras, em 1992. Saiba mais.
Tipo Cultura: Salim Miguel
Numa época em que Biguaçu não tinha biblioteca, um menino com “fome” de leitura, mas sem dinheiro para comprar livros, passava horas lendo na livraria da cidade. Assim iniciava a vida dedicada à literatura do escritor e jornalista Salim Miguel, premiado pela Academia Brasileira de Letras e União Brasileira de Escritores, entre outros. Saiba mais.
Tipo Cultura: Lausimar Laus
Como professora, jornalista, tradutora e escritora, Lausimar Laus teve uma diversificada produção literária dos anos de 1940 aos 1970, período em que morou no Rio de Janeiro. Parte desta obra resultou de viagens que fez ao exterior. Mas a publicação mais conhecida remete às raízes e à infância em Itajaí, cidade onde nasceu em 1916. Saiba mais.
Tipo Cultura: Godofredo de Oliveira Neto
O mais recente livro do catarinense Godofredo de Oliveira Neto, “Esquisse”, ainda não tem data para o lançamento no Brasil. A obra foi publicada em junho, na França, pela editora Envolume, a mesma que já traduziu outras duas publicações dele. O conjunto do trabalho como romancista e contista – com cerca de 20 livros – é marcado pela relação da literatura com a história. A publicação mais representativa dessa associação é “O Bruxo do Contestado” (1996), que apresenta fatos que seriam inéditos da Guerra do Contestado, conhecidos pelo autor por meio dos relatos de um familiar que participou do combate. Saiba mais.
Tipo Cultura: Luiz Delfino
Mesmo sem ter lançado livros, o catarinense Luiz Delfino é considerado um dos maiores poetas do país. Frequentemente, publicava poesias nos diversos jornais e revistas, o que o tornou conhecido e prestigiado na literatura. Foi o filho dele, Tomás Delfino, quem reuniu os trabalhos do poeta em 14 livros, o primeiro deles lançado 17 anos após a morte do pai, falecido em 1910. Saiba mais.
Tipo Cultura: Adolfo Boos Junior
Desde jovem até a aposentadoria, Adolfo Boss Junior manteve o emprego estável como bancário. Durante a juventude, não tinha o hábito da leitura. O pai, jogador de futebol do Avaí, nem os demais familiares o apoiaram na literatura. Ainda assim, já adulto, Buss fez-se escritor, desvendando uma vocação. Dedicou-se a produzir textos elaborados, aprofundou-se na pesquisa histórica para enriquecer as obras e sobrepôs um olhar sensível à natureza humana. Conquistou carreira nacional com oito livros, três deles premiados, além de participações em coletâneas. Saiba mais.
Tipo Cultura: Lindolf Bell
Ao escrever e recitar poesias, o catarinense Lindolf Bell agigantou-se e entrou para a história da literatura no Brasil e exterior. Conquistou premiações e amplo espaço na mídia, além de elogios de escritores como Carlos Drummond de Andrade e Lygia Fagundes Telles. Ele foi às universidades, portas de fábricas, chegou a apresentar-se em estádios e num dos pontos mais movimentados do Centro de São Paulo, o histórico Viaduto do Chá. Saiba mais.
Tipo Cultura: Cristóvão Tezza
Autor de 27 livros, entre eles “O filho eterno”, com oito prêmios e adaptado para teatro e cinema, o catarinense Cristovão Tezza é um dos mais consagrados escritores brasileiros contemporâneos. Nascido em 1952, em Lages, vive em Curitiba desde a infância. Também morou em Florianópolis e esta relação com a cidade pode ser conferida em três obras do autor: “Aventuras provisórias” (2007) e “O fantasma da infância” (2007), que se passam na Ilha de Santa Catarina, além de “Ensaio da paixão” (1999), sem referência expressa. Saiba mais.
Tipo Cultura: Silveirinha de Souza
Nos anos 1940 e 50, Florianópolis foi “sacudida” por um pequeno grupo de jovens escritores e artistas que queriam renovação na cultura catarinense e espaço para suas produções. Eles formaram o Círculo de Arte Moderna, chamado de Grupo Sul. Alguns desses jovens seguiram carreira nessa área, como o escritor, jornalista, tradutor e professor João Paulo Silveira de Souza, membro da Academia Catarinense de Letras. Saiba mais.
Tipo Cultura: Maria de Lourdes Ramos Krieger
Aos 80 anos, a escritora Maria de Lourdes Krieger está entusiasmada com o lançamento da nova edição de “Um amigo muito especial”. A catarinense destacou-se no país pelo conjunto de obras para o público infantil e jovem. Publicou 16 livros, alguns com premiações, como o Cruz e Souza de Literatura 1997, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura de Santa Catarina. Saiba mais.